Nos dias atuais, o acesso a jogos de azar se tornou mais fácil com a profusão de cassinos online. Plataformas como o 777Bet viabilizam que usuários possam ter ótimas experiências com jogos online, proporcionando diversão e dinheiro. Contudo, a linha que separa uma boa experiência, na qual a diversão e a prática equilibrada dos jogos acontece, com alguns problemas relacionados ao vício em jogos, é bastante tênue.

Jogos de azar e apostas online não são novidades. Eles sempre existiram em todas as sociedades. Nas modernas, eles acontecem em cassinos, casas de apostas ou inúmeros outros ambientes nos quais os jogos ocorrem. Ainda que em alguns locais ocorra na ilegalidade, em muitos outros tudo ocorre de maneira perfeitamente legal. Na imensa maioria das vezes, as práticas ocorrem dentro de limites do saudável, como qualquer outro hobby.

Porém, são bem conhecidos os casos de vício em jogos. Várias pessoas, por exemplo, usam jogos como escape de problemas pessoais e incorrem em problemas graves de ordem emocional. Isso sem contar os problemas financeiros, quando se perde o controle dos gastos de recursos em apostas e jogos de azar.

A profusão de plataformas online tornam os jogos mais acessíveis, podendo ser jogados a partir de quaisquer dispositivos ligados à internet. Se por um lado isso traz facilidades para quem leva esses jogos apenas como hobby, também forma um quadro no qual se requer mais atenção quanto a situações de vício. Mas afinal, quais são os sinais de vício em jogos de azar? Como evitar chegar nesse problema? E como jogar de maneira equilibrada, sem chegar em um vício? Vamos tentar responder essas questões aqui.

Como o vício acontece?

Existem pesquisas que mostram que apostar ou jogar afetam nossa atividade cerebral. Há, no caso, um aumento na circulação da dopamina, neurotransmissor central no chamado sistema dopaminérgico, que administra sensações de prazer relacionadas a recompensas. Seria como gerar sensações de prazer quando se consegue algo.

Uma pesquisa publicada pela revista Science Direct, que analisou 1.248 pessoas, constatou que o cérebro das pessoas produz essas sensações de prazer por ter obtido algo positivo, como uma recompensa, quando alguém ganha um jogo ou uma aposta. Assim, ele estimula que a pessoa volte a jogar, para assim buscar novamente essa sensação de prazer.

O problema é quando a busca por repetir essa sensação começa a acontecer a qualquer custo. Aí pode ocorrer o problema conhecido como a ludomania, termo técnico usado pela psicologia e psiquiatria para definir vício em jogos.

Fatores de risco

Ainda de acordo com a pesquisa da Science Direct, há um perfil predominante entre pessoas que se viciam em jogos. No caso, é o de homens jovens — até 35 anos — que são solteiros e com alta escolaridade — nível superior.

Soma-se a isso alguns fatores de risco, que listamos abaixo:

• Ter alguém na família com algum outro vício (álcool, drogas ilegais, compras etc.)
• Ter outra pessoa na família com vício em jogos
• Hábito de jogar frequentemente desde criança
• Ter algum outro vício
• Influência e incentivos de amigos, pessoas próximas e influencers no mundo virtual

Cabe salientar que não se trata de algo absolutamente exato, e isso deve ser observado caso a caso. Muitas pessoas que se viciam em jogos podem ter perfis bem diferentes desse quadro descrito acima. Mas é importante ter atenção a esse tipo de tendência, observável em muitos casos.

Sinais de que o hobby se tornou um vício

É preciso ter atenção a alguns sinais de que o hábito de jogar deixou de ser uma diversão e se tornou uma compulsão. Talvez um primeiro sinal, e que é o que causa efeitos objetivos mais sérios a curto prazo, é relacionado aos gastos com jogos e apostas. Uma pessoa viciada, via de regra, gasta mais do que ganha com jogos ou faz gastos excessivos, muitas vezes comprometendo suas finanças e investimentos.

Uma pessoa com esse tipo de problema, muitas vezes, também cria uma relação com os jogos como investimento financeiro ou fonte de renda. Em virtude disso, comportamentos como ficar muitas horas por dia jogando e/ou apostando ou olhando o andamento de jogos e apostas de maneira compulsiva são bem visíveis para as pessoas no entorno.

Dicas para não cruzar a linha entre o jogo saudável e o vício

Uma primeira dica é nunca jogar ou apostar sem conhecer os riscos. Aqui, falamos de dois tipos de risco. Um é referente ao próprio jogo. É necessário estar ciente que há sempre mais chances de perder do que ganhar, e isso é natural e não adianta jogar obsessivamente para reverter essa realidade.

Fora isso, há o risco pessoal. Cada um precisa avaliar sua propensão ao vício e se precaver. Para quem já joga, é fundamental reconhecer precocemente sinais e procurar ajuda.

De toda forma, existem também algumas dicas práticas para se evitar esse tipo de vício. Uma delas é entender que jogos de azar ou apostas não são fontes de renda ou de investimento. Assim, é preciso estabelecer limites de gastos e não ultrapassá-los, independentemente de qualquer promessa de ganho. Gastar mais do que ganhar ou colocar em jogos valores guardados para planos futuros ou despesas obrigatórias deve ser sempre evitado.

Estabelecer limites de tempo também é importante. Evitar vício também passa por não ficar muitas horas por dia ou virar madrugadas jogando ou apostando. Intercalar os jogos e apostas com outros hobbies pode ser uma solução interessante nesse sentido.

Por fim, escolher plataformas sérias de jogos e apostas também contribui bastante para evitar situações de vício. Plataformas mais sérias oferecem métodos de maior controle dos jogadores sobre o processo dos jogos, estabelecendo limites de tempo, valores e também programas de autoexclusão. É importante procurar essas alternativas nos cassinos e casas de apostas online e considerar aderir a elas.